Conheça os tipos de educação financeira e a importância de cada um nos âmbitos emocional, interpessoal e escolar
Neste artigo, você irá conhecer os tipos de educação financeira e o papel de todos eles em núcleos familiares, empresariais, escolares e também no pessoal.
Atualmente, muito se fala sobre esse assunto, sendo até mesmo uma pauta educacional em relação ao Novo Ensino Médio, mas será que esse tema é tão importante assim? Continue conosco e saiba mais ao longo do texto.
Quais são os tipos de educação financeira?
Educação financeira pessoal
A vida pessoal é um dos tipos de educação financeira, e consiste na instrução e no ponderamento do dinheiro que a própria pessoa ganha.
Nesse caso, diz respeito à administrar o valor que se ganha, que se gasta (gastos pessoais), que se quer reservar, poupar e quais as metas a serem atingidas, dentre outros pontos.
Se é um único indivíduo que provém o sustento familiar, também pode estar relacionado à construção de uma melhor qualidade de vida familiar, além da pessoal.
Sobre a importância
A educação financeira pessoal é importante porque ensina as pessoas a lidarem com eventuais adversidades em relação às contas, como: perda de emprego ou um gasto que demandou mais dinheiro do que se tem ou que estava reservado para contas fixas, etc.
Além disso, o gerenciamento financeiro é fundamental quando há planos que dependem de dinheiro, bem como viagens, estudos ou compra de casa, carro e casa, por exemplo.
Uma pesquisa feita pelo Serasa comprovou que das pessoas entrevistadas, cerca de 61% tinham sensação de crise e ansiedade ao pensar em dívidas.
Nesse sentido, ponderar sobre essa questão também é uma forma de se poupar emocional e financeiramente, e de se reerguer em casos de dívidas.
Educação financeira familiar
Diferentemente do pessoal, existe o tipo de educação financeira familiar, embora a configuração seja semelhante. As principais diferenças são: envolve o dinheiro de mais de uma pessoa e os objetivos são coletivos, não apenas individuais.
Em alguns casos específicos, gastos coletivos como água, luz e alimentação recaem sobre uma pessoa, a qual tem menos possibilidade de investir em aspectos mais pessoais.
Por outro lado, há quem usufrua dessa situação e obtenha maiores vantagens econômicas. Quando falta comunicação e planejamento, ocasiões como essa podem gerar conflitos de interesse, financeiros e até de relação interpessoal.
E por que é importante?
A educação financeira familiar é um meio de dividir responsabilidades para o bem coletivo, sem prejudicar nenhuma das pessoas envolvidas.
A economia doméstica também impacta na vida pessoal, ao desenvolver o senso de responsabilidade e compromisso. Jovens incumbidos de certas obrigações financeiras se tornam adultos mais reflexivos e seguros nesse âmbito.
Porém, a regra geral é que as divisões sejam proporcionais ao salário de cada um. Geralmente, a justa distribuição dos encargos melhora a relação entre os familiares e todos podem usufruir dos benefícios de ter as contas em dia e ainda, quem sabe sobrar para o lazer coletivo.
Educação financeira empresarial
Outro tipo de educação financeira é a empresarial, essencial para a manutenção da economia do país. Desde os pequenos até os grandes empresários, a administração do dinheiro da empresa é parte fundamental para o seguimento dos negócios.
Isso porque, mesmo que entre bastante dinheiro no caixa, se mal utilizado, a empresa ainda pode entrar em falência ou passar por sérios contratempos financeiros.
De outra perspectiva, gerentes que possuem os conhecimentos necessários podem dobrar (ou mais) o dinheiro do caixa, e, assim, colaborar com o crescimento do negócio.
Importância da educação financeira empresarial
Uma contabilidade bem feita irá, além de contribuir com a evolução da marca (da pequena à grande), diminuir as chances de demissões, aumentar os benefícios dos colaboradores, investir em maquinário, estrutura e capacitações.
Somadas, todas essas vantagens resultam em uma cultura empresarial sólida e crescente em vários sentidos.
Educação financeira nas escolas
Diante de tantos proveitos, muitos dos quais citamos neste artigo, surgiu o tipo de educação financeira nas escolas, pois os alunos podem e merecem aproveitá-los.
Afinal, a escola humanizada se baseia principalmente naquilo que crianças e adolescentes vão aproveitar em sua vida fora do ambiente escolar.
Com a criação do Novo Ensino Médio, a disciplina de Educação Financeira passou a ser obrigatória.
Mas isso é realmente necessário?
A independência financeira é um objetivo (direto ou indireto) de todos os adultos, mas, infelizmente, não é uma meta tão fácil quando não se sabe como conseguir atingir esse objetivo.
Com informação e conhecimento desde cedo, as chances de os alunos terem maior controle e sabedoria em relação ao dinheiro e como gerenciá-lo aumentam de modo significativo.
Portanto, ao ter acesso à educação financeira, as crianças podem se tornar adultos mais seguros e responsáveis com o que ganham e o que gastam, e entenderão a importância de poupar para investir no que desejam, sem deixar de ter seu tempo para lazer e entretenimento.
Além de tudo, esse tipo de educação financeira faz com que os alunos sejam mais responsáveis e cientes sobre o que acontece dentro de casa, enquanto ainda moram com seus pais.
Assim como o empreendedorismo na escola, a educação financeira faz parte dos ensinamentos extras com os quais os alunos desenvolvem habilidades vantajosas às suas vidas.