Você já sabe que estimular a leitura desde os primeiros anos de vida contribui para o desenvolvimento da criatividade, do senso crítico, da empatia e imaginação das crianças. E que é uma atividade que, além de educar, proporciona vivências ricas em detalhes. Sabendo dessa importância, separamos neste post do Transformando.com.vc cinco livros para você trabalhar em sala de aula ainda em 2021.

Em tempos de emoções à flor da pele e muitas questões sociais em pauta nos noticiários, em casa e na escola, indicamos livros que provocam reflexões e discussões importantes ao mesmo tempo que divertem, uma vez que a leitura também é um canal de lazer e entretenimento. Esperamos que essas dicas enriqueçam suas aulas e permitam que o imaginário de seus educandos seja livre e que eles possam viajar sem sair do lugar.

Para falar sobre as emoções

“Emocionário: Diga o que você sente” (Cristina Núñez Pereira e Rafael R. Valcárcel)

E como estamos falando de sentimentos, o livro “Emocionário” apresenta diversas emoções para as crianças. A narrativa é muito bem elaborada e parte de um primeiro sentimento e caminha para outros de forma linear, e que são construídos de acordo com o modo que surgem em nossa vida.

Alternando entre o significado do sentimento e como ele se manifesta, as histórias são de fácil entendimento e pontuam as emoções na rotina da criança, colocando situações que exemplificam como cada sentimento ocorre  e como lidar com eles.

Sinopse: O que você sente quando está com MEDO? De onde vem a ALEGRIA? Por que sentimos INVEJA? “Emocionário” é um dicionário de emoções que nos ajuda a entender melhor o que se passa em nosso coração. Prazer, ódio, entusiasmo, insegurança, orgulho e muitos outros sentimentos são representados por ilustrações inspiradoras e explicados de forma simples e delicada. Com esse livro, os pequenos leitores vão aprender a reconhecer suas emoções e expressar seus sentimentos.

 

Para conversar sobre o medo

“E foi assim que eu e a escuridão ficamos amigas” (Emicida)

Sentir medo não é ruim, só não podemos deixar esse sentimento nos paralisar. Quando as crianças começam a entender os perigos, e a temê-los, é bem importante trabalhar esse sentimento com elas. Neste livro, Emicida trata, de forma poética e lúdica, o medo do desconhecido.

Sinopse: Uma menina sente medo da escuridão. Quando chega à noite, vêm a preocupação e a ansiedade: afinal, o que o escuro pode esconder? O que ela nem imagina é que, do outro lado, a escuridão também é uma menina, cujo maior medo é a claridade, e todo tipo de coisa que se revela quando nasce o sol. Em seu segundo livro, Emicida faz uso da narrativa poética e ritmada que encantou os leitores em “Amoras”; dessa vez, para explorar um tema que nos acompanha durante toda a vida: o medo do desconhecido. Ao longo das páginas ilustradas por Aldo Fabrini, as duas meninas vão descobrir que enfrentar os próprios medos pode –  quem diria? –  nos transformar por dentro e por fora.

Para criar e colocar a mão na massa

“O Livro da Estéfi” (Estéfi Machado)

Estéfi Machado é mãe, designer, fotógrafa, ilustradora e adora inventar novas possibilidades de usos de objetos e materiais descartáveis. Depois de alguns anos escrevendo em um blog com conteúdo ao estilo “faça você mesmo”, ela lançou um livro repleto de atividades e com uma proposta bem legal para que crianças e adolescentes possam “bolar” suas próprias brincadeiras.

Sinopse: “Para criar e colocar a mão na massa” reúne as sugestões de atividades mais criativas do blog da Estéfi – do “Beatles no palito” até a “Luminária de vaga-lumes” -, além de outras inéditas. E também mostra como uma simples caixa de papelão pode garantir uma tarde mais do que divertida para os pequenos – e, de quebra, também para os adultos.

 

 

Para falar sobre o luto

“Roupa de brincar” (Eliandro Rocha e Elma Fonseca)

Falar sobre a morte é sempre delicado, independentemente da idade. Mesmo quando já adultos, ainda temos percepções diferentes sobre o luto. Em um momento de muitas perdas, trabalhar o luto em sala de aula, de maneira leve e afetuosa, é essencial. No livro “Roupa de Brincar”, Eliandro Rocha e Elma Fonseca ajudam a abrir o diálogo sobre perdas, morte, relações familiares, realidade versus fantasia, mudanças e superação.

Sinopse: Para a menina, a pessoa mais divertida do mundo era a tia e o melhor lugar para ficar era o guarda-roupa dela, onde passava horas brincando com as roupas que encontrava. Um dia, ao chegar à casa da tia, percebe tudo mudado: a tia está triste, suas roupas não têm nenhuma graça e seu guarda-roupa está quase vazio. Como fazer para a alegria voltar e com ela, as roupas de brincar?

 

Para falar sobre mulheres brasileiras

“Extraordinárias: Mulheres que revolucionaram o Brasil” (Duda Porto de Souza e Aryane Cararo)

Uma das pautas mais discutidas pela  sociedade atual é o protagonismo feminino. Seja no ambiente de trabalho, em casa ou na escola, meninas e mulheres são, muitas vezes,  tratadas, ainda, como seres inferiores quando comparadas aos homens. Para tentar, cada dia mais, combater esse preconceito, resgatamos histórias de mulheres que são protagonistas de suas próprias histórias, para que meninas e meninos possam crescer com a ideia de que homens e mulheres podem ser igualmente fortes, sensíveis e respeitados. O livro “Extraordinárias: mulheres que revolucionaram o Brasil” conta histórias incríveis sobre algumas delas.

Sinopse: Elas mudaram (e estão mudando) a nossa trajetória. Dandara foi uma guerreira fundamental para o Quilombo dos Palmares. Niède Guidon descobriu os registros rupestres mais importantes do nosso território. Indianara Siqueira é uma das lideranças mais atuantes da comunidade trans. Essas e muitas outras brasileiras impactaram a história do País e, indiretamente, a nossa vida, mas raramente são retratadas em livros. Este volume, resultado de uma extensa pesquisa, chega para trazer o reconhecimento que elas merecem.

Nele, você vai encontrar perfis de mulheres revolucionárias de várias etnias e regiões, que viveram desde o século XVI até a atualidade, e conhecer os retratos de cada uma delas, feitos por artistas brasileiras. Mas afinal, o que todas essas mulheres têm em comum? Uma força extraordinária para lutar por seus ideais e transformar o Brasil.

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