Além de elevar a autoestima e promover a organização, os pets trazem mais alegria ao dia a dia
Eles são carinhosos, leais, amigos e estão sempre presentes. Gostam de atenção, de afagos e de brincar a qualquer hora do dia. São grandes companheiros para qualquer fase da vida. Ter um animalzinho de estimação é ter a certeza de que você não vai ficar sozinho.
E essa parceria é muito benéfica para a saúde das pessoas. São muitos os estudos que apontam as vantagens em cuidar de um animalzinho. Uma pesquisa do Human Animal Bond Research Institute (HABRI), nos Estados Unidos, indica que 74% dos tutores de animais notaram melhora na saúde mental depois que passaram a ter contato com bichinhos de estimação. Um levantamento da Associação Americana de Psiquiatria revelou que 86% dos responsáveis por pets sentem um impacto positivo na saúde mental por causa desses animais e 90% os consideram membros da família.
Para os pequenos, os benefícios são igualmente significativos. Além de serem grandes amigos e companheiros, os bichinhos de estimação ajudam a desenvolver muitas habilidades, como o senso de responsabilidade, empatia e cuidado. Quanto aos adultos, também há boas notícias: os pets podem ajudar a retardar a perda de memória e mitigar outros tipos de problemas cognitivos. Um estudo do Instituto Nacional de Saúde da Universidade da Flórida mostrou que manter um bichinho de estimação por cinco anos ou mais atrasou o declínio cognitivo em 1,2 vezes, na comparação com indivíduos que não têm pets.
Menos ansiedade
Ter contato com animais de estimação gera liberação de endorfinas, o que leva à sensação de bem-estar e tranquilidade. Com isso, diminuem-se as chances de quadros de ansiedade, estresse e solidão. Embora os pets não substituam medicamentos e terapias tradicionais para tratar essas condições, eles podem ajudar a aliviar os sintomas ou até reduzir a probabilidade de que tais quadros se desenvolvam. Especificamente para pessoas idosas, existem estudos que indicam que aquelas que têm pets tendem a consultar menos o médico.
Aumento da autoestima
Crianças que têm animais de estimação em casa possuem autoestima mais elevada, se sentem menos sozinhas e demonstram maior desenvoltura nas habilidades sociais. Ao menos é isso o que demonstrou um estudo publicado pela Universidade de Liverpool, na Inglaterra, em 2011, que revelou um maior nível de felicidade entre os pequenos que conviviam com pets.
Atividades físicas
Os bichinhos dão carinho e atenção, mas também exigem do ser humano. No caso dos cães, por exemplo, muitos preferem brincadeiras com seus tutores, seja para buscar um brinquedo, correr na grama ou mesmo passear na calçada. Com os gatos, a exigência tende a ser um pouco menor, dada a natureza mais independente dos felinos. Mesmo assim, eles gostam das interações com seus tutores e cobram por atenção eventual – mas precisa ser no tempo deles e não no tempo dos humanos.
Organização e planejamento
Como um bichinho de estimação é um ser vivo, há algumas exigências para que ele cresça bem e saudável. Os animais precisam comer na hora certa, ingerir a quantidade mínima de água por dia e seguir rotinas de higiene. Isso demanda organização dentro de casa por parte dos tutores e das crianças, que também se tornam responsáveis. Essa rotina contribui para o desenvolvimento do senso de responsabilidade e das habilidades de gestão de tempo.
Pets no Brasil
No Brasil, há 168 milhões de animais de estimação, de acordo com a Euromonitor Internacional e a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet). Os dados, referentes a 2023, mostram que o país está em terceiro lugar em receita no mercado pet global, atrás apenas dos Estados Unidos e da China. O número de bichinhos de estimação aproxima-se do total de habitantes no país, que, segundo o Censo de 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é de 203 milhões.
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