Conheça cinco atividades para aplicar a gamificação nas aulas e ensinar aos alunos de maneiras mais atrativas e lúdicas 

Gamificação nas aulas significa usar elementos lúdicos, sobretudo emprestados do mundo do game design, em contextos diferentes dos jogos e com um objetivo preciso: compartilhar o saber e aprender de maneiras diferentes. Muitos acreditam que a gamificação é um processo complicado, mas não é.  Existem diversas atividades simples que podem ser usadas para a construção do conhecimento.

Ficou com vontade de conhecer? Então, confira dicas de cinco atividades que podem ser gamificadas para ensinar algo novo aos alunos. 

Os elementos da gamificação nas aulas

Diferentemente do que muitos pensam, a gamificação nas aulas não é um processo complicado. É importante entender também, que a gamificação não é um jogo, mas sim uma metodologia de aprendizagem que adota a mecânica do jogo para aumentar o engajamento de uma experiência de aprendizagem.

Essa metodologia coloca o usuário no centro da experiência de aprendizagem e transforma cada elemento em uma oportunidade para alcançar o resultado desejado. A gamificação nas aulas utiliza elementos como:

  • níveis;
  • pontos;
  • barra de progresso;
  • barra de tempo;
  • classificações
  • premiação. 

5 atividades para aplicar a gamificação nas aulas

Confira dicas de cinco atividades gamificadas para apresentar novas formas de aprendizado para os alunos. 

1. Conquistas durante as aulas

Os diferentes tipos de jogos são repletos de conquistas. O professor pode criar medalhas, emblemas ou algum outro símbolo para entregar aos alunos que atingem determinada pontuação durante as atividades em sala de aula. 

Para isso, o professor pode criar uma tabela de pontos e deixá-la em um lugar visível da sala de aula. Por exemplo:

  • Chegar no horário: 10 pontos.
  • Não brigar em sala de aula: 20 pontos.
  • Fazer todas as tarefas: 30 pontos.
  • Participar das aulas: 20 pontos. 

Dessa forma, quando cada aluno alcança determinada quantidade de pontos, ganha a medalha. Veja aqui como fazer uma medalha de EVA

2. Contagem regressiva

A contagem regressiva pode ser usada para desafiar os alunos a concluírem uma tarefa específica em um tempo limitado, geralmente alguns segundos ou poucos minutos. 

Neste caso, o professor pode fazer uma caça ao tesouro, por exemplo, e estabelecer um tempo limite que os alunos têm para encontrar todas as pistas. 

3. Tabelas de classificação

A competição faz parte dos jogos. Uma maneira interessante de fazer uma tabela de classificação é formar grupos. 

Peça para que cada grupo crie uma identidade, como um nome, brasão, lema, cores e até bandeira. Na parede ou num quadro da sala de aula, o professor pode colocar uma tabela com os nomes dos grupos e a classificação de cada um. 

Então, cada grupo deve cumprir desafios para ganhar pontos. Por exemplo, todos os trabalhos em grupo do bimestre serão feitos juntos e cada um rende pontos aos alunos. 

Fazer a tabela de classificação como um trabalho conjunto é interessante para demonstrar aos alunos a importância da cooperação. Isso porque todos devem se esforçar para que a equipe ganhe pontos. O professor pode estabelecer um prêmio para o grupo vencedor. 

4. Gamificação de conteúdo

Gamificação de conteúdo significa torná-lo mais parecido com um jogo. Para isso, crie uma história, adicione personagens e elabore desafios para que os alunos se envolvam e se sintam motivados.

É muito comum jogos de videogame com enredos narrativos que levam o jogador a determinados movimentos. Aplicar essa característica em conteúdos pode transformar a jornada de aprendizado em uma missão. 

Por exemplo, na aula de História do Brasil, o professor pode criar uma história para explicar os acontecimentos. Depois de um tempo, ele para de contar os fatos em um momento interessante e o final só será “desbloqueado” se os alunos resolverem algum desafio ou cumprirem metas. 

5. Encoraje a liberdade de falhar

Uma das regras mais importantes dos videogames é a capacidade de começar tudo de novo. Você já ouviu falar em “vidas múltiplas” de jogadores? No aprendizado gamificado, isso é chamado de liberdade para falhar. Dessa forma,  os alunos entendem que podem falhar, mas devem continuar tentando acertar. 

O medo de falhar está intimamente relacionado a uma sensação de fracasso. Por exemplo, o professor pode dar “vidas extras” aos alunos em uma prova ou outra avaliação. Cada aluno tem direito a duas vidas extras. Então, o professor recebe a prova, corrige e devolve para o aluno para ele poder reavaliar em que errou e tentar acertar novamente. Assim, o aluno tem mais liberdade e pode aprender com os erros

A gamificação é uma excelente metodologia ativa de aprendizado. Conheça outras metodologias interessantes.

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