Confira algumas tendências na educação infantil que devem chegar com tudo nos próximos anos. Entenda como levá-las para sala de aula!

Planejar o próximo ano letivo é uma tarefa recorrente para todos os professores. Mas para que esse planejamento seja ainda mais certeiro, é fundamental conhecer as tendências na educação infantil. O mundo passou por mudanças importantes nos dois últimos anos, o que impactou diretamente a educação.

Por isso, separamos aqui o que existe de novo na educação infantil e ensino fundamental. Confira!

1. Investimentos em tecnologia

A tecnologia, quando bem usada, pode ser uma grande aliada da educação. Por isso é importante incentivar um relacionamento saudável das crianças com essa ferramenta, para que se tornem usuários responsáveis e tenham segurança no mundo digital. Assim, uma das tendências é que a tecnologia apareça cada vez mais cedo nas salas de aula.

Mas não é só isso. A tecnologia pode ajudar os educadores a criar ambientes de aprendizagem atrativos, a aproveitar conteúdos disponíveis on-line ou  ferramentas digitais, trazendo novos modelos de aprendizagem e ensino para a sala de aula.

O avanço tecnológico também pode melhorar os processos educacionais, estimular a criatividade e integrar o ambiente de estudos ao cotidiano dos alunos. Assim como melhorar as aulas, promover a inclusão e até manter os alunos mais interessados.

2. Mais tempo para brincadeiras

Nos últimos anos, em diversos países, a educação infantil acabou mesclada aos primeiros anos do ensino fundamental, trabalhando a alfabetização e outros aprendizados em detrimento do tempo livre e para brincadeiras – essenciais para o desenvolvimento das crianças.

O tempo de brincar é uma tendência que está retornando, a partir de metodologias que têm um olhar mais humano e atento às crianças e apoiadas em estudos que apontam que elas aprendem mais enquanto brincam. A brincadeira proporciona melhor controle das emoções, cria empatia e ajuda no desenvolvimento da linguagem, entre outros benefícios.

3. Habilidades para a vida

Alfabetização e matemática estão presentes na vida dos estudantes desde os primeiros anos da escola. Ainda, são apontadas como tendência pelo Google para o Brasil, que está investindo na educação a partir de habilidades necessárias para a vida e para o trabalho. E mais. Espera-se que a educação incentive os alunos a se tornarem solucionadores de problemas, pensadores críticos, colaboradores e criadores desde a pré-escola.

4. Implementação de metodologias inovadoras

Com o ensino remoto estabelecido entre 2020 e 2021, escolas e professores precisaram adaptar os processos de ensino e aprendizagem, além de  adotar novas estratégias para engajar os estudantes. E essa é uma prática que deve continuar nos próximos anos.

A escola do futuro deve abandonar algumas características tradicionais e abraçar as  metodologias ativas, o ensino híbrido, a aprendizagem baseada em projetos, e a gamificação desde os primeiros anos escolares.

Conheça aqui algumas metodologias inovadoras para a sala de aula.

5. Inclusão

O mundo mudou e a educação também precisa mudar. Para o futuro, espera-se que as salas de aula sejam mais inclusivas. Deve-se criar um ambiente acolhedor,  utilizando ferramentas facilitadoras que devem abordar racismo, pessoas com deficiência, respeito às diferentes religiões e costumes, respeitando também a faixa etária dos estudantes.

As escolas devem criar ambientes acolhedores que ofereçam atividades diárias nas quais os alunos possam cultivar o respeito e a cidadania.

Inclusão de alunos com dificuldade de aprendizagem

É necessário destacar também a inclusão de alunos com dificuldade de aprendizagem. A pandemia pode ter atrasado o ensino de crianças com mais dificuldade de aprender sozinhas. Sendo assim, é papel do professor respeitar o tempo desses alunos.

Vale lembrar que se deve dar atenção especial às crianças com transtornos de aprendizagem. Portanto, é preciso saber como ajudar esses alunos.

6. Personalização do ensino

Para 2022,  também podemos esperar um ensino mais personalizado. Ou seja, o aluno é avaliado e ensinado de forma individual, ainda que as turmas tradicionais continuem. Mas, é cada vez mais importante que o professor entenda que todos os estudantes têm necessidades individuais de aprendizado.

Dessa forma, nos próximos anos, os alunos poderão escolher as melhores formas de aprendizado e serão cada vez mais responsáveis pela personalização do próprio currículo.

Veja aqui como funciona a Escola da Ponte, uma instituição portuguesa que é exemplo de valorização da autonomia do aluno.

7. Professor como moderador

Cada vez mais o professor deve ter o papel de tutor dos alunos e não de detentor do conhecimento. Mas, o que isso significa? Que o professor não irá só explicar conteúdos e aplicar uma prova final, mas também, agir como orientador para que o aluno tenha independência e autonomia.

A educação está sendo transformada aos poucos, portanto, as tendências no ensino infantil para 2022 devem perdurar por muitos anos. Veja aqui quais foram os ganhadores do Wise Awards 2021 e confira projetos inovadores que estão mudando os rumos da educação.

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