Saiba quais são as principais metodologias ativas e quando usá-las em sala de aula

As metodologias ativas são muito eficazes para engajar os alunos, melhorar os resultados e desenvolver competências como criatividade, colaboração e pensamento crítico. Por isso, aqui no Transformando.com.vc somos defensores desses métodos. Mas você sabe quais são as principais metodologias ativas? Acompanhe abaixo as características de cada uma e saiba quando usá-las na sala de aula.

Principais metodologias ativas

Já falamos aqui sobre os 7 motivos para você usar metodologias ativas nas suas aulas. Um deles é que o aluno é colocado no centro do processo de aprendizagem, do planejamento à avaliação. Além disso, ajudam a desenvolver a criatividade, colaboração e resolução de problemas do mundo real.

Veja abaixo as oito principais metodologias.

1. Aprendizagem baseada em problemas

Com a Aprendizagem Baseada em Problemas, o aluno se torna capaz de construir seu aprendizado por meio da resolução de problemas que o exponha a situações motivadoras e o prepare para o mundo do trabalho. É uma abordagem um pouco mais teórica, em que o professor define alguns problemas para os quais os alunos precisam encontrar as melhores soluções.

2. Aprendizagem baseada em projetos

A aprendizagem baseada em projetos faz com que os alunos aprendam com a solução colaborativa de desafios. Dessa forma, é  compartilhado um contexto específico e os alunos devem se esforçar para explorar possíveis soluções, com os recursos  disponíveis.

Essa metodologia estimula a capacidade de desenvolver um perfil investigativo e crítico diante de uma situação. O professor deve dar orientações sempre que for pertinente.

A abordagem é um pouco mais prática que a aprendizagem baseada em problemas. Dessa maneira, é muito comum unir as duas metodologias para que os alunos tenham momentos para entender e raciocinar sobre um determinado problema, e depois, buscar meios de implementar possíveis soluções.

3. Sala de aula invertida

Nesta metodologia, o aluno é empoderado e administra sua aprendizagem no próprio ritmo. Isso porque, ele estuda os conceitos em casa antes das aulas e usa o momento em sala para aprofundar-se e tirar dúvidas.

Dessa forma, as aulas são menos expositivas e mais produtivas, porque os alunos ficam mais engajados em participar.

4. Estudo de caso

Os estudos de caso também procuram solucionar problemas, mas o professor deve apresentar situações reais. Então, os alunos buscam resolver as situações com base nos conhecimentos já adquiridos. Dessa forma, eles percebem como usar seus conhecimentos no dia a dia.

5. Gamificação (Aprendizagem Baseada em Jogos)

Em um primeiro momento, parece contraditório unir jogos com aprendizagem, mas a atividade lúdica é uma excelente maneira de ensino.

Ao usar jogos para ensinar, os alunos ficam mais motivados pelo prazer decorrente da experiência. Ademais, a gamificação melhora a concentração e a atenção em tarefas específicas, além de aproximar a aprendizagem dos hábitos e experiências dos alunos.

6. Metodologia Paulo Freire

A metodologia Paulo Freire, também conhecida como Metodologia Freiriana, está ligada na multidisciplinaridade e na educação como forma de libertação. O método criado pelo patrono da educação brasileira envolve três etapas de aprendizagem:

  1. Investigação Temática: é preciso conhecer as experiências de vida e contexto social dos alunos para escolher que temas serão trabalhados.
  2. Tematização: professor e alunos conversam para codificar e decodificar novos temas presentes na vida de cada um. Há uma mistura do que cada um já conhece com novos saberes.
  3. Problematização: problemas são levantados e o professor vai desenvolver com os alunos uma visão crítica para realizar uma transformação no contexto. Devem ser discutidas todas as possibilidades de solução e os alunos devem “colocar a mão na massa”.

7. Método Montessori

O Método Montessori baseia-se, principalmente, em uma abordagem humanista que permite que um indivíduo construa seu futuro desde a infância. Uma criança é capaz de desenvolver sua própria personalidade, faculdades motoras e intelectuais. Esse método utiliza suportes e materiais concretos, concebidos para libertar as capacidades sensoriais das crianças. Também, elas não são divididas por idade, mas sim por nível de aprendizado.

O professor deve ser um facilitador para promover a liberdade de desenvolvimento na criança e deixar o ambiente propício para isso.

8. Metodologia Freinet

Por fim, a metodologia Freinet incentiva o aluno a adquirir sua própria aprendizagem. Essa metodologia deixa a criança livre para desenvolver seu próprio ritmo de aprendizagem com base na tentativa e erro.

Na Freinet, o foco está na colaboração e na avaliação pelo diálogo, e não em notas. E também no conselho, e não na punição. O professor tem o papel de supervisão e encorajamento, dando mais confiança e motivação para os alunos. A Escola da Ponte, em Portugal, é um excelente exemplo de implementação desse método.

Gostou do conteúdo? Então, aproveite e veja aqui como as metodologias ativas contribuem para a aprendizagem dos alunos.

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