Fui convidado a ministrar dois workshops no Rock in Rio Innovation Week 2019, que aconteceu em Portugal. Um sobre liderança criativa e outro sobre como podemos reimaginar a educação – você pode conferir como foram os dois aqui. Foi uma experiência única, e me inspirou a escrever um texto que há muito tempo queria escrever.
E se tivéssemos uma Escola que valorizasse a curiosidade e a vontade de “transgredir” do jovem para que fosse canalizada para a inovação e aos seus talentos? E se tivéssemos uma Escola que valorizasse mais a atitude e o diferente, ao invés do padrão e da mesmice?
Estranho? Incrível? Nada a ver? Tudo a ver?
Independente da sua resposta, convido você a embarcar nessa viagem: uma reflexão, uma analogia ou uma simples metáfora. Vem?
Atitude rock, tem a ver com risco, exposição, experimentação, transgressão e coragem. Tem a ver com aceitar o novo como oportunidade para crescimento. Uma Escola que encante, que crie o desejo de crianças e jovens para não apenas se fazerem presentes, mas o desejo de estar lá para fazerem a diferença.
Uma Escola onde o professor tenha atitude de rock star sem medo do erro, da crítica ou de se jogar diante de seu público para extrair deles diferentes sensações. Uma Escola onde os alunos sobem ao palco todos os dias, que tenham coragem de se expor, de desenvolver seus talentos e poder em vocalizar suas opiniões, sem medo do julgamento.
Uma Escola onde a autoestima do aluno é estimulada de tal forma que ele consegue se sentir pronto para superar suas dificuldades e dar vazão às suas habilidades naturais o tempo todo. Uma Escola que estimule a criação em seus festivais de rock, suas feiras de ciências, suas exposições de invenções, suas agências junior, ou startups.
E se tivéssemos uma Escola que estimula propósitos maiores que o vestibular? Que estimula propósitos verdadeiros como por exemplo, a construção de um mundo melhor?
E se a gente pudesse se permitir ter mais atitude e criatividade nas nossas vidas e nos nossos dias?